O despertador tocou ainda erram 6:50 da manhã, no passado fim de semana. O GPS marcava Castelo Branco e aguardavam-se uns bons 310km de caminho, num dia em que as temperaturas estavam estimadas entre o quente e o muito quente. Pois bem, já a poucos quilómetros de Castelo Branco, as temperaturas estavam a 37º. Quem anda de carro com uma temperatura exterior destas sem se aperceber, quando o carro pára por algum motivo e se abrem as portas, quase abafámos com o "bafo" que veio do exterior.
Chegamos a Castelo Branco e,... Espera! Como assim 43º graus? No dia anterior, vi no iphone que davam 40º para Castelo Branco, ok... assustei-me... mas daí a subir mais.... Mal eu sabia o que aí vinha. Eram prai 15:00 da tarde e a temperatura ultrapassou os 45º seguramente.
Foi este o motivo pelo qual fiz, ou melhor, fizemos (eu, o meu namorado e toda uma família) tantos quilómetros numa manhã. A queima das fitas desta força da natureza, desta rapariga capaz, audaz, perspicaz e acima de tudo, capaz. Não me faltam as palavras nem os adjectivos para ela, mas ela sabe-o bem.
E, mais uma vez aproveito para te dar os parabéns e felicitar-te para esta nova etapa da tua vida. É preciso muito para chegar até aqui, mas tu conseguiste-o e eu nunca (mas mesmo NUNCA) duvidei que fosses capaz. Tenho um orgulho do caraças em ti, como já to disse n vezes. Atira-te de cabeça para o que vem a seguir!
Foi um fim de semana em pêras, como se costuma dizer. Há muito que não me ria tanto, que mesmo em momentos que nada se fez, o sorriso mantinha-se só pelo simples facto de estarmos a viver este momento. Se não tivermos orgulho nos que nos são próximos, vamos ter nos que não conhecemos? Opá, não são precisas muitas palavras, nem são precisas grandes atitudes. O gesto de estarmos perto, fez deste dia mais que memorável. (Pois o memorável fica para quem lá esteve!)
E, para acabar em beleza, era necessário avaliar a parte da gastronomia de Castelo Branco. Ora sai daí uma bela de uma Francesinha com muito muito muito picante (como disse o empregado do Restaurante "O Jardim").
Como já o disse, foi um fim de semana excelente, como já há muito não me lembrava de ter, graças a tudo o que o evolveu. Mas, no fim de semana, mais propriamente depois de "enfardarmos" a bela da francesinha, fomos visitar a Fundação Manuel Cargaleiro. Em breve coloco aqui um post mais aprofundado sobre a visita. Achei melhor fazer com este post fosse mais leve, alertando assim para um post futuro acerca do Manuel Cargalheiro e da sua fundação.
E, pelos piores motivos também, é impossível esquecer este fim de semana, pois foi marcado pelo incêndio em Pedrogão Grande. Que tristeza, que frustração e que impotência sentimos todos. E, não sei bem o que lhe chamar, se destino ou falta dele, termos passado lá mais ou menos 2h antes, na estrada em que tudo começou. Ainda há muito o que dizer sobre Pedrogão Grande, é muita a vontade de nos expressarmos face ao que vemos. Uma força enorme para quem perdeu e/ou viveu a situação. Para esta tragédia... não há palavras.
Não saíam daí, não vão querer perder o que aí vem!
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